
O Movimento Brasil Livre (MBL) mudou de partido pela segunda vez em menos de três meses. Os integrantes do grupo de jovens de extrema-direita resolveu trocar o Podemos, do ex-juiz suspeito da Lava Jato, Sergio Moro, pelo União Brasil, que é a junção do DEM (antigo partido de várias lideranças do grupo) com o PSL. Membros do MBL justificaram que o clima no Podemos se tornou “insustentável” após o episódio dos áudios misóginos de Arthur do Val, conhecido como “Mamãe Falei”, que é uma das principais personalidades do MBL. A informação é do jornal O Globo.
“Muitos parlamentares do Podemos pediram a cabeça do Arthur, defenderam a cassação dele. Isso deixou o clima muito ruim”, disse Kim Kataguiri, deputado federal por São Paulo e um dos líderes do MBL. De acordo com ele, uma das motivações de estar no Podemos era a candidatura de Arthur do Val a governador do Estado, mas o próprio deputado estadual retirou a candidatura.
“No União, nós temos mais espaço de atuação em comissões, mais tempo de televisão. Para nós faz mais sentido”, afirma Kim Kataguiri. O MBL pretendia, também, dar palanque à candidatura presidencial de Sergio Moro.
Veja quem do MBL está com a ida acertada para o União Brasil
Entre os integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) que irão para o União Brasil, estão: o vereador de São Paulo Rubinho Nunes, que vai disputar uma vaga na Câmara dos Deputados, Amanda Vettorazzo, Cristiano Beraldo, Guto Zacarias e Renato Battista, pré-candidatos à Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
A candidata a vice na chapa de Arthur do Val, nas eleições de 2020 à prefeitura de São Paulo, Adelaide Oliveira, permanecerá no Podemos. De acordo com o jornal O Globo por ter mais proximidade com Sergio Moro.